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Recomendações: Game of Thrones, DC, Attack on Titan, Kuroko no Basuke, O Reino do Amanhã

Direto do Arquivo GameBlast (03/04/15) : páscoa! Algumas pessoas celebram essa data por causa de seu sentido religioso; outras, apenas apr... (por Sérgio Estrella em 03/04/2015, via GeekBlast)

Direto do Arquivo GameBlast (03/04/15): páscoa! Algumas pessoas celebram essa data por causa de seu sentido religioso; outras, apenas aproveitam para comprar e presentear chocolates. Não obstante, é feriado nacional, então todos comemoram o descanso!


No meio dos coelhos e chocolates, que tal algumas dicas do que ler ou assistir durante a folga?

Lucas Pinheiro Silva

Quadrinhos americanos são divididos arbitrariamente em “eras”. A “Era de Ouro” teria perdurado até 1950, seguida da “Era de Prata”, até os anos 1970, e a “Era de Bronze”, até 1985. Agora, vivemos na “Era Moderna”, também conhecida por alguns como “Era das Trevas”, em que tudo é mais sério, violento e cínico que no passado. Obras como Watchmen, de Alan Moore, e O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight Returns), de Frank Miller, teriam desencadeado essas mudanças e a indústria é influenciada por elas até hoje.

Mas será que o otimismo e idealismo das eras de Ouro e Prata realmente não têm mais lugar hoje em dia? Não seria possível ajustá-los à narrativas modernas?

Entra em cena O Reino do Amanhã (Kingdom Come), uma fantástica reconstrução dos valores dos quadrinhos do passado no mundo atual. A história confronta os antigos heróis dos anos 1950 e 1960 com uma nova geração de heróis, tão violenta e cínica quanto os quadrinhos modernos. No meio da guerra ideológica (e real) entre os dois grupos, está o destino humano, à mercê dos dois grupos de semi-deuses.

Escrita por Mark Waid e Alex Ross (que também ilustra o livro com um estilo único, fazendo uso de tinta guache), a trama é uma carta de amor aos quadrinhos antigos e uma crítica ao cinismo exagerado de obras modernas. Pena que a mensagem parece não ter sido captada por todos e, 19 anos depois, a indústria de quadrinhos não mudou tanto assim.

Roberto Rezende

Recomendo o mangá/anime Kuroko no Basuke, da Shonen Jump. Ele conta a história de um time lendário de basquete colegial que se desfaz e, um dos reservas, o personagem principal Tetsuya Kuroko, quer mostrar aos jogadores deste time qual é o valor de se jogar o “verdadeiro basquete”. Para acompanhá-lo nessa saga, terá no seu time o recém-transferido dos EUA Yagami Taiga, um apaixonado pelo basquete de rua americano.

O andamento da história parece bastante com o clássico Captain Tsubasa, mas o roteiro é mais evoluído. As partidas entre os times são longas, mas objetivas. Claro que existem os atletas de destaque, mas, praticamente, todos os jogadores dos times são de alguma forma relevantes na partida. Outra diferença fundamental é que o Seirin, principal time da série, não vive um complexo de inferioridade contra todos os seus adversários, existem partidas onde eles são, de fato, o time dominante a ser superado.

A riqueza da história dos personagens é grande e é difícil não se apegar a eles. Não é comparável a One Piece, mas é algo bem acima do esperado para um anime de esportes. Ele pode ser assistido com legendas no Crunchyroll.

Nivaldo Cavalcante

Fala galera do Blast! Vamos para mais uma dica? Desta vez, meu voto vai da TV para as Telonas, com o sucesso de bilheterias: Insurgente, da série Divergente. Quem ainda não assistiu ao primeiro filme vai ter que passar na vídeo-locadora ou assistir pelos canais Telecine e pelo app Telecine Play.

Mas, vamos lá! A população está dividida em facções, cinco tipos para ser mais exato. Cada pessoa se encaixa em uma delas, se você se encaixa em mais de uma é chamado (a) de divergente e é um risco! Certo? Em Insurgente não há muita enrolação, tudo flui muito rápido e é explicado de uma maneira bem fácil pela vilã Jeanine (a oscarizada Kate Winslet) que está de volta para atormentar a heroína Beatrice Prior (interpretada por Shailene Woodley de A Culpa é das Estrelas).

Neste segundo filme, muitas verdades serão reveladas, pontos que ficaram em aberto no filme anterior receberão um desfecho surpreendente. Mas a aventura não para por aí, como os filmes são baseados nos livros de Veronica Roth, no próximo ano, teremos a primeira parte de Convergente. Primeira parte? Sim, a primeira, já que virou moda dividir o último livro em duas partes! No entanto, isso não tira o brilho da franquia, pelo contrário, concede ao diretor a chance de criar algo mais rico e detalhado para os fãs.

Ainda em Insurgente, podemos ver que as alianças são necessárias para o desenvolvimento da trama, todos precisarão escolher um lado e entrar nesta guerra que está longe de acabar. Diferente do primeiro filme, que mostra todas as facções, Abnegação, Franqueza, Erudição, Amizade e Audácia de uma forma mais nivelada e presente, o segundo filme foca algumas em especial.

O filme conta ainda com um orçamento bem superior ao primeiro, ganhando assim efeitos especiais de primeira. As cenas que envolvem a mãe de Beatrice (a atriz Ashley Judd) são de tirar o fôlego. Então, aproveite o feriado, o final de semana e se divirta conferindo as indicações da quinta edição do nosso Pipoca Blast. Uma ótima Páscoa à todos!

Gilson Peres

Opa! Estou aqui de volta para indicar para vocês mais uma série. A temática não envolve nada relacionado à Páscoa, ao feriado ou coisa parecida. Mas, para os amantes de seriados de plantão, é uma boa pedida para o feriadão que está por vir. Estou falando de How to Get Away With Murder. “Como se safar de um assassinato? Primeiro, você deve descreditar a testemunha. Depois, introduzir um novo suspeito e por último, esconder as evidências.” Essas são as falas de abertura da aula de direito de Annalise Keating (Viola Davis), a protagonista da série. A trama da série começa com a advogada de defesa criminal selecionando um grupo dos seus melhores alunos para trabalhar em seu escritório.

O problema começa quando Connor Walsh, Michaela Pratt, Asher Millstone, Laurel Castillo e Wes Gibbins, seus alunos escolhidos, envolvem-se em uma situação de assassinato e precisam utilizar na prática os ensinamentos da professora de “como se safar de um assassinato” (how to get away with murder, em inglês, entendeu? :D). A série é ótima, cheia de mistérios e com uma narrativa excelente! Sua primeira temporada já se encerrou com 15 episódios e a segunda já está confirmada, então não percam tempo! Nada melhor do que uma temporada excelente de uma série excelente para fazer uma maratona no feriado!

Felipe Fabrício

Oe! A Páscoa está chegando, mas junto com ela, uma semana depois, também estreia a quinta temporada de Game of Thrones, então, nada melhor do que reler os livros da saga As Crônicas de Gelo e Fogo antes da estreia. Os livros, que são uma fantasia épica medieval, envolvem diversas tramas entre famílias, envolvendo (muitas, muitas) mortes, traições e pactos. Como diria Cersei, “no jogo dos tronos, ou você ganha, ou você morre”. A próxima temporada do show irá cobrir os eventos do quarto e do quinto livros.

A história começa com o assassinato de Jon Arryn, Mão do Rei, a partir daí, desenvolve-se de maneira espetacular. São atualmente cinco livros, mas o autor disse que ainda irá publicar mais dois para encerrar a história. Cada livro tem em torno de 700 páginas, então, para quem está cheio de tempo, é um prato cheio. O problema é quando você termina, tão envolvido na história, e descobre que o sexto livro ainda vai demorar pra chegar. E o jeito é esperar…

João Pedro Meireles

Eu nunca fui grande fã de animes. Tirando alguns que eu acredito gostar até hoje por pura nostalgia, como Dragon Ball Z e Cavaleiros do Zodíaco, e outros poucos que me prenderam pela qualidade mesmo, como Naruto Shippuden e Death Note, eu normalmente não perco muito meu tempo com essa parte ímpar da cultura da terra do sol nascente, e quando perco, não faço o tipo que sai recomendando para outros (pois sei que não é uma arte que agrada a todos). Um anime, entretanto, me fez mudar totalmente esse meu paradigma: Shingeki no Kyojin, ou no bom e velho inglês Attack on Titan.

Porque eu gosto tanto desse anime a ponto de defendê-lo e quase implorar para os meus amigos assistirem? O motivo principal é a história, que narra a saga da raça humana, que, pela primeira vez em sua existência, encontra um predador a sua altura, os famosos gigantes presentes na série. Como esses seres mostram-se um desafio forte demais para a humanidade, os poucos vivos se refugiam e constroem uma cidade fortificada por três grandes muralhas. Um belo dia, contudo, um gigante mais poderoso que todos os que já tinham sido vistos destrói a primeira muralha, deixando a humanidade, mais uma vez, a mercê desses terríveis seres.

Mas não é a narrativa em si que me traz admiração, e sim a forma como ela é construída e é usada para por grande parte dos personagens principais em um estado de inferioridade em relação aos inimigos da série, trazendo a possibilidade frequente de um protagonista dar adeus em um piscar de olhos. Isso, na minha visão, quebra o famoso paradigma do “herói invencível” (algo que vinha me afastando de alguns animes nos últimos anos devido ao caráter repetitivo que normalmente vem acompanhado disso) presente em muitos animes, em especial shōnens. Ah, e para complementar, também tem uma das melhores intros que já vi em qualquer forma de entretenimento.

E você, Blaster, como vai aproveitar a Páscoa? Deixe abaixo nos comentários!

Revisão: Jaime Ninice
Capa: Daniel Silva

É o criador do GameBlast e está escrevendo, moderando, administrando e tantos mais 'andos' por aqui desde 2008, mas ainda tem muito o que aprender.


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