Séries & TV

Once Upon A Time - Temporada 7: Da premiere à mid-season finale

Com a série em pausa até março, uma análise do que vimos até agora cai como uma luva.


Como acontece todo ano por causa dos feriados de Ação de Graças e os de Fim de Ano, as produções norte-americanas sempre dão essa parada na exibição de episódios inéditos, a chamada mid-season finale. Aproveitemos esse momento de calmaria para ver o que aconteceu de bom e ruim em Once Upon A Time (Era Uma Vez aqui no Brasil).

Um novo começo

Quando a ABC renovou a produção para esta temporada atual, foi uma grande surpresa, não só pela audiência, que sofreu uma queda do 5º pro 6º ano, mas por questões dentro da própria história do seriado, já que o season finale desse último ano se chamava A Batalha Final e realmente trouxe um ponto final à história de cada protagonista. Não havia muita necessidade de mexer na produção.

Mas, no caso de uma renovação, havia o plano B: o reboot. Manter todo o universo que já havia sido criado como foi deixado e contar novas histórias para os telespectadores com um elenco totalmente novo, com a exceção de Lana Parrilla, Colin O'Donoghue e Robert Carlyle

Henry Mills com uma cara de "Não sei o que tem na cabeça desses produtores,
mas vamos lá, né?"

Embora tenha sido movida dos domingos para as sextas (o dia com a menor audiência na TV americana) e apresentar indíces ainda menores que os da 6ª temporada, nesses 10 primeiros episódios, a storyline provou ser de qualidade, remetendo às origens da produção e me empolgando para o próximo episódio de um jeito que havia esquecido de sentir desde a 5ª temporada, que é, para mim, quando as coisas começaram a sair dos trilhos.

Um novo livro

Seguindo o final da temporada anterior, mas com um salto de 7 anos, estamos dessa vez em Seattle (crossover com Grey's Anatomy, when?), mais especificamente no bairro fictício de Hyperion Heights (que também é o título do primeiro episódio) ao invés da icônica Storybrooke, onde, assim como foi no início de tudo, todos lá foram amaldiçoados, e a história anterior foi tratada.

Henry Mills, interpretado dessa vez pelo estreante Andrew J. West, depois de se aventurar pela Floresta Encantada, se apaixonar e ter uma filha, torna-se um escritor mal-sucedido e viúvo por causa da maldição até ser abordado por Lucy (Alison Fernandez), que insiste em levá-lo para H. Heights (para abreviar) assim como ele insistiu que Emma (Jennifer Morrison) fosse para Storybrooke lá na, agora meio longínqua, primeira temporada. Ai a nostalgia.

Da esquerda para a direita: Henry, Jacinda, Regina/Roni, Victoria, Killian/Rogers
Mantendo a estrutura normal da série, ainda temos os flashbacks da Floresta Encantada, mostrando o que nos levou até a maldição e como Regina/Roni (Lana), Gold/Weaver (Robert) e Hook/Rogers (Colin) foram parar lá, contando com a participação especial de Emma, Bela (Emilie De Ravin), Gideon (Gilles Matthey) e Zelena (Rebecca Mader) nessa primeira leva de episódios. Aguardo mais participações como essas.

Para novos heróis, claro que haveriam novos vilões. Inicialmente, adaptar Lady Tremaine,a madrasta de Cinderela, e adicionar um backstory que se torna mais complexo faz com que a personagem nos seja carismática, embora que sua intérprete Gabrielle Anwar demore um pouco para achar o tom certo de vilania, mas estamos falando de Once Upon A Time, onde todo episódio conta com um twist, e o desse ano não só consegue dar um de qualidade, como consegue mantê-lo por todo o resto.

Ao futuro

Essa temporada de OUAT me faz esquecer que a série passou por uma fase mediana/ruim.
Se, em algum momento, você desistiu da série, essa é uma boa hora pra render-se à fantasia.
Dessa vez, parece que tudo vai ser diferente. E eu estou louco para ver o que acontecerá.
Once Upon A Time retorna à TV americana dia 2 de março e a exibição no Brasil é pelo Canal Sony, que inserirá a nova temporada em sua programação dia 16 de Janeiro. Não perca.



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