Critica: Johnny English 3.0 a volta do espião analógico

Será que a era digital tem espaço para um espião a moda antiga? Quando os agentes britânicos são expostos em seus postos por um Hacker, resta às autoridades chamarem os espiões aposentados.

Johnny English tem que deixar seu trabalho de professor primário e se apresentar ao governo Britânico.

Com a volta de seu ajudante (e o verdadeiro cérebro das operações) Brought, English parte de maneira analógica para descobrir quem é e prender o hacker que está transformando o trabalho da Primeira ministra (Emma Thompson) em um inferno.

Embora tenha muitos fãs no Brasil, poucas pessoas sabem o sucesso que o ator Rowan Atkinson faz na Inglaterra. Seus personagens, Mr. Bean e Johnny English, são tão importantes que ele foi ovacionado durante o show de abertura das olimpíadas de Londres em 2012. Trazer esse personagem de volta é quase uma homenagem a todo esse reconhecimento.

O filme Johnny English 3.0 tem a mesma cara dos anteriores e traz de volta toda a trapalhada do personagem, que se adaptou bem aos tempos digitais, e a sátira ao estilo de filme de espionagem. O vilão é meio sem graça, nem chega a ser tão malvado. A falta de confiança no agente English acaba sendo o maior vilão a ser enfrentado.

Johnny English 3.0 é um filme com muita cara de sessão da tarde e que rende muitas risadas. Vale o ingresso de cinema para quem é fã e gosta de comédias bem absurdas.