Jason Voorhees surgiu pela primeira vez em Friday the 13th (1980), mas foi só na continuação que ele assumiu o papel de vilão principal — e com isso, ganhou status lendário. Filho de Pamela Voorhees, Jason teria se afogado no acampamento Crystal Lake por negligência dos monitores. Sua mãe começa a matar para vingar o filho, mas, após sua morte, Jason retorna como um espírito vingativo, mascarado, sedento de sangue.
Curiosidade: A icônica máscara de hóquei só apareceu em Friday the 13th Part III (1982), mas virou sua marca registrada desde então.
A evolução de um monstro
Jason não é só um assassino comum. Ao longo dos filmes, ele já foi humano, zumbi, possuído, foi para o inferno (Jason Goes to Hell), para o espaço (Jason X) e até enfrentou outro monstro do terror: Freddy Krueger (Freddy vs. Jason). Cada aparição reinventou o personagem de forma brutal, sangrenta e, claro, assustadora.
Franquia sangrenta: Ao todo, a franquia Friday the 13th conta com 12 filmes, somando mais de 150 mortes causadas por Jason — sempre com métodos criativos e chocantes.
Curiosidades sinistras sobre Jason Voorhees:
1. Jason quase teve outro nome
O criador original, Victor Miller, pensou inicialmente em chamar o personagem de Josh, mas achou que “Jason” soava mais ameaçador. E acertou em cheio.
2. O som icônico “ki-ki-ki, ma-ma-ma” não é o que parece
O efeito sonoro perturbador associado ao Jason não é um som aleatório. Ele foi criado por Harry Manfredini, compositor da trilha sonora, e representa as palavras “kill, mom” ("mate, mamãe") – uma referência à mãe de Jason, Pamela Voorhees, que foi a assassina do primeiro filme.
3. Jason já enfrentou um processo judicial na vida real
A franquia ficou anos sem novos filmes por causa de uma batalha legal entre o roteirista original e a produtora. Isso impediu novos projetos por quase uma década — e explica a ausência de filmes recentes.
4. O número 13 é mais do que um detalhe
Jason está diretamente associado à sexta-feira 13, e sua história brinca com o azar, superstições e o medo do desconhecido. Nos bastidores, o primeiro filme foi estrategicamente lançado em uma sexta-feira 13 para potencializar o marketing.
5. Já existiu um crossover não oficial com... Mortal Kombat!
Jason apareceu como personagem jogável em Mortal Kombat X (2015), com direito a fatalities brutais e todo seu repertório de violência.
6. Jason nunca corre
Diferente de outros vilões, Jason raramente corre atrás de suas vítimas. Ele apenas anda lentamente e aparece do nada, o que só aumenta a tensão — afinal, como fugir de alguém que nem se apressa e ainda assim sempre te alcança?
7. Jason foi ao espaço... e congelou
Em Jason X (2001), o personagem foi lançado no futuro e enviado para o espaço (!), onde acaba sendo congelado criogenicamente e ressuscitado séculos depois. É um dos filmes mais bizarros e cult da franquia.
Por que Jason Voorhees ainda é relevante?
Mesmo com tantas versões de vilões ao longo dos anos, Jason continua sendo um favorito. Aqui vão alguns motivos:
- Visual icônico: Máscara de hóquei + facão = fórmula do medo.
- Silêncio mortal: Jason nunca fala, mas sua presença é ensurdecedora.
- Cultura pop: Referenciado em filmes, séries, jogos e até em músicas.
- Medo atemporal: Acampamentos isolados, jovens inconsequentes e a ideia do "castigo inevitável" continuam mexendo com o imaginário coletivo.
Nos games, Jason é personagem jogável em títulos como Friday the 13th: The Game e Mortal Kombat X, levando o terror para o mundo digital.
Como celebrar o aniversário do Jason Voorhees?
Se você é fã de filmes de terror ou apenas curte uma boa sexta-feira 13 temática, aqui vão algumas ideias:
- Maratona da franquia (prepare o estômago!);
- Fantasia e cosplay com a clássica máscara de hóquei;
- Sessão de curiosidades sobre os bastidores dos filmes;
- Post especial nas redes sociais com a hashtag #JasonVoorheesDay;
- Evitar acampamentos próximos a lagos. Por via das dúvidas.
Conclusão
Jason Voorhees não é apenas um personagem de terror: ele é um símbolo de uma era cinematográfica. Criado nos anos 80, atravessou gerações e continua relevante no imaginário popular. Em pleno 13 de junho, nada mais justo do que relembrar (com calafrios) a trajetória desse ícone que redefine o medo.