Crítica: Pantera Negra, a prosperidade de uma nação

Pantera Negra estreia no Brasil em 15 de fevereiro, e nós do Geekblast já assistimos ao filme. Com a direção de Ryan Coogler, Lupita Nyong'o e Forrest Whitaker no elenco, Pantera Negra definitivamente assumirá o pódio de um dos melhores filmes do Universo Marvel.

T'Challa (Chadwick Boseman) retorna para Wakanda, após a morte do seu pai (em Capitão América - Guerra Civil) para assumir o trono e o manto do Pantera Negra, quando um velho inimigo reaparece e um novo surge, para testar o novo rei de Wakanda.

Killmonger e Rei T'Challa

Pantera Negra é um filme de origem, que foi trabalhado nos mínimos detalhes. A riqueza da cultura africana está evidente em cada cena que acontece na nação Wakanda, nas roupas, nas cores, nos anciões (líderes de cada tribo), nos rituais, na música.

Wakanda é uma nação tecnologicamente avançada, com sua megalópole, mas também rica em recursos naturais, mostrando o equilíbrio entre dois extremos. Cenários esses, espetacularmente destacados pela Fotografia do filme.
A trilha sonora é maravilhosa, composta principalmente de canções ritualísticas, de coroação, de guerra, desafio, muito comum em tribos nativas, destaque para os instrumentos de percussão.

Um diferencial do Pantera Negra é a importância dos personagens femininos na trama. As chamadas Dora Milaje, são a guarda real, sendo a principal delas Okoye, interpretada pela querida Danai Gurira (The Walking Dead). Shuri (Letitia Wright), irmã de T'Challa é a líder do laboratório da tecnologia, e a matriarca "Rainha-Mãe" Ramonda sempre presente nas grandes decisões de Wakanda.

Guarda Real do Pantera Negra, as Dora Milaje

Andy Serkis, como o mercenário Ulysses Klaue, é um insano egocêntrico, que só pensa em beneficiar a si próprio. Killmonger (Michael B. Jordan) é finalmente um vilão Marvel com motivos para enfrentar o "mocinho".

Pantera Negra vem para marcar, tem ingredientes para "cutucar" o mundo: emponderamento feminino, negros no poder, tecnologia e cuidado com o meio-ambiente, respeito ao próximo, e como lição de moral, a sugestão de unificação dos países para acabar com a guerra e com a fome no mundo.

Preparados? WAKANDA FOREVER...