Crítica: Berserk 2017

Qualidade da animação não empolga, e futuro do anime é incerto.


O 12º episódio da segunda temporada de Berserk foi exibido no Japão no último 23 de Junho com mais dúvidas que certezas sobre os rumos do Anime. No momento não foi confirmado uma continuação.

A produção do anime ficou novamente por conta da parceria entre os estúdios Gemba e
Millepensee. Após uma ótima recepção da trilogia de filmes Ōgon Jidai-Hen da Studio 4°C entre 2012 e 2013, se esperava algo semelhante tecnicamente apesar da mudança citada, mas o resultado praticamente ficou o mesmo de 2016, com muita insatisfação e criticas negativas. Pro desespero dos espectadores, a obra de Kentaro Miura teve que se acostumar com memes sobre a qualidade duvidosa do anime, com a cena seguir lembrando South Park, e isso está longe de ser uma boa comparação.


Grandes produções podem sofrer com animações fracas por diversos fatores, e Berserk não foi a primeira e nem será a última franquia com esses problemas. Com muitas variações entre os episódios, o anime pode ser considerado no máximo mediano em termos gráficos, com um ou outro capítulo de boa qualidade. A dinamicidade das lutas é algo positivo a ser mencionado.


Descontando o erro em questão, temos bons momentos de encher os olhos como o aparecimento da mítica Berserk Armor numa grande luta contra o apóstolo Grunbeld, o dragão das chamas, além do amadurecimento dos personagens no desenrolar da trama , com novas alianças e inimigos após anos sendo adaptado apenas o arco Golden Age.

Com mais capricho Berserk tem tudo parar continuar sendo um dos grandes nome do gênero Seinen, mas por enquanto um tempo longe dos holofotes será bem-vindo para voltar com melhor qualidade. Quem sabe uma nova trilogia das histórias recentemente adaptadas com o trabalho da produtora dos filmes faça tudo voltar ao normal. Enquanto isso o mangá entrou em mais um hiato.

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