Resenha: livro - Atômica - A Cidade Mais Fria

Algumas graphics ficam marcadas por sua história. Algumas pelos traços. Atômica - A Cidade Mais Fria, é um exemplo que junta ambos os ... (por Laís Tigre em 11/11/2019, via GeekBlast)

Algumas graphics ficam marcadas por sua história. Algumas pelos traços. Atômica - A Cidade Mais Fria, é um exemplo que junta ambos os critérios para contar uma ótima história.

Sinopse:

Berlim, 10/1989. O muro que dividiu a Alemanha está prestes a cair, como uma peça de dominó que acabará derrubando também a impenetrável Cortina de Ferro e a União Soviética. A Guerra Fria parece chegar ao fim, mas o assassinato de um agente secreto inglês do MI6 com informações inestimáveis, uma lista que carrega os nomes de todos os espiões que atuam em Berlim, deixa claro que os 2 lados ainda têm muito o que esconder, como até hoje. Mas, junto ao corpo, não encontra-se lista alguma. É nesse momento sombrio que entra em cena Lorraine Broughton, veterana espiã calculista e fria vivida por Charlize Theron nos cinemas.

E tudo começou nas páginas escritas por Antony Johnston e ilustradas por Sam Hart, publicadas no Brasil em 2017 pela editora Darkside Books.

Atômica - A Cidade Mais Fria é uma graphic novel com os melhores ingredientes de uma boa história de espionagem: ritmo tenso e uma história que muda a todo momento. No subterrâneo da Berlim Oriental, nada é exatamente o que parece, e inclui assassinatos secretos, contra-espionagem, deserções que dão errado e um levante popular.

A graphic estreou no Brasil com prêmio e a prerrogativa de ter sido a base de um filme estrelado por Charlize Theron, que ao ler a graphic Novel se interessou em adapta-la e chamou o grande diretor David Leitch para se juntar na empreitada.

Diferente do filme, a história de Antony Johnston tem um pouco menos de pancadaria e sexo e mais intrigas e espionagem, ou seja, apesar de ter visto o filme antes, foram duas experiencias diferentes para a mesma história, uma completando a outra e com pequenas mudanças.

Como diz na sinopse oficial:

Atômica - A Cidade Mais Fria é para ler nos livros. Atômica é para ver no cinema. Atômica é para perder-se nos becos escuros duma Berlim que não encontra-se nos livros de histórias. Em capa dura, claro, à prova de balas KGB e do serviço secreto alemão.