Crítica: Making the Cut - competição de moda traz o retorno da parceria Tim Gunn e Heidi Klum

Making the Cut retorno da parceria Tim e Heidi é um reality show de moda onde os designers viajam para outros países enquanto competem por 1 milhão



Em Making the Cut do Prime Vídeo, plataforma de streaming da gigante Amazon Prime, temos o retorno da parceria Tim Gunn e Heidi Klum, que começou em 2004 com Project Runway. E logo se tornou o padrão a ser seguido pelas próximas competições de moda.

Sinopse

Na primeira temporada de Making the Cut Heidi Klum e Tim Gunn levam 12 estilistas com carreiras consolidadas pelo mundo, de Nova York a Paris e a Tókio. Os designers competem para se tornar a próxima marca de moda global. Toda semana os looks vencedores serão vendidos na página do programa dentro da Amazon, além disso, o designer vencedor vai ganhar 1 milhão de dólares para investir em sua marca.


Making the Cut mantém a fórmula de seus antecessores, mas inova ao levar os participantes para conhecer outras culturas, uma vez que o ateliê é montado em países diferentes no decorrer da competição.

Como de costume temos vários concorrentes, o reality se esforçou em procurar pessoas de origens diversas, no entanto, os americanos são maioria. Tem uns participantes que você pensa "sério que essa pessoa vai fazer isso mesmo?", ou "que parte do diversificar a coleção que ele não entendeu", ou "se jura que vai fazer esse modelo de vestido novamente". O drama dos realities de moda se repete, estilistas que não conseguem abrir mão de sua estética, e designers que acreditam ser um gênio da criação, entretanto não passam de personagens de Shakespeare em "Muito barulho por nada".

Entre os jurados temos a ex-top model e atual editora da Vogue Britânica Naomi Campbell, que está muito contida para meu gosto. Afinal só consigo me lembrar da Naomi anos 1990 encrenqueira e presunçosa. Saudades das revistas para adolescentes da época. Também temos o estilista Joseph Altuzarra, que é um gato. Nicole Richie, que é substituída por Chiara Ferragni durante o programa, e Carine Roitfeld.



Muito drama e looks conceituais

Apesar dos dramas que acontecem em cada episódio, como estilistas que não sabem costurar. Nunca vou entender como uma pessoa entra numa competição desse tamanho sem saber costurar, tem 1 milhão em jogo, caspita! Além disso, toda criança que um dia sonhou em ser estilistas fez, pelo menos, roupas para a boneca Barbie. Simplesmente ficava passada com os designers que não sabiam ligar a máquina. Fica difícil acreditar que em momento nenhum de suas carreiras eles precisaram costurar. Como se suas marcas já tivessem nascido prósperas. Me poupe!

Durante o reality os designers se tornam preguiçosos e a boa vizinhança faz a qualidade dos looks caírem. Tim fica irritado e frustado com o que é apresentado, por isso resolve dar um acorda nos estilistas. Depois dessa alfinetada do tutor os competidores despertam e a competição cresce.



Acredito que a melhor parte do reality realmente é o retorno de Tim e Heidi juntos, em um dos episódios é possível sentir a emoção de Gunn por voltar a trabalhar com Klum. Uma fofura.
Todavia para pessoas que assim como euzinha amam uma maratona esperar pelos episódios semanais é uma tortura, já que o Prime Vídeo libera somente 2 episódios por semana. Não sei se este novo formato que as plataformas de streaming estão explorando me agrada. Estava acostumada a assistir tudo numa sentada só.

Enfim próxima sexta-feira, dia 24 de abril, sobe o final de Making the Cut. Apesar do vencedor parecer um pouco previsível, vamos esperar por uma reviravolta.



Ficha técnica

Nome: Making the Cut
Nome original: Making the Cut
País: EUA
Data de estreia: 27 de março de 2020
Gênero: Reality show
Classificação: 13 anos
Duração: 10 episódios  - Primeira temporada
Distribuidora: Prime Video
Direção: Ramy Romany
Elenco: Heidi Klum, Tim Gunn, Naomi Campbell, Joseph Altuzarra, Nicole Richie, Chiara Ferragni e Carine Roitfeld. 


Kika Ernane, Karina no RG, e sou multitasking (agora que aprendi o significado do termo segura). Uma mulher como muitas da minha geração, que ainda não descobriram como aproveitar a liberdade que lutaram tanto para conseguir. Muito menos administrar todas as tecnologias disponíveis. Enfim, estou sempre aprendendo.


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