Stefanie (Kaitlyn Santa Juana) é uma universitária que começa a ter um pesadelo ligado a sua família, pesadelo esse que desvendará um segredo, iniciando uma saga sangrenta no modo "salve-se quem puder". A vilã? A própria morte.
Premonição 6 surpreendeu muito após os dois últimos lançamentos, conseguiu honrar a franquia, fechando com chave de ouro.
O roteiro é bem criado, explicando as ligações entre todos os filmes - a origem (identifiquei apenas um furo, mas seria spoiler). Ouso dizer que é a maior cena de premonição inicial, uma tragédia em efeito dominó que perdurará por anos.
As mortes continuam com impossibilidades do estilo "slasher", bem sangrento e característico da série, e surpreendendo em alguns momentos.
Apesar da essência, a produção conseguiu inovar. O apelo cômico é um diferencial, em muitas cenas risadas são arrancadas dos telespectadores - destaque para o personagem Erik (Richard Harmon). Além do humor, a relação entre os personagens se difere dos anteriores, trazendo o drama da convivência familiar em meio a perseguição da morte.
Premonição 6 é um terror atemporal, ligando passado, presente e futuro. A morte está mais perversa e brinca com o seu público com jogos mentais, um terror psicológico levando a paranoia momentânea. E assim prende a atenção até o final.
Por ser tratar de um prequel, não é necessário assistir os filmes anteriores, apesar de algumas referências serem citadas.
Tony Todd (Willian Bludworth) é homenageado. O ator que faz parte da franquia e faleceu em novembro 2024.
Ficha Técnica
Título: Premonição 6
Título original: Final Destination: Bloodlines
Ano: 2025
País: EUA
Gênero: Terror
Duração: 100 minutos
Classificação: 14 anos
Elenco: Brec Bassinger, Kaitlyn Santa Juana, Teo Briones, Richard Harmon, Rya Kihlstedt
Direção: Zack Lipovsky, Adam B. Stein
Estreia Brasil: 15 de maio de 2025