A série que misturava ciência com comédia
Exibida originalmente de 1992 a 1998, O Mundo de Beakman trouxe Paul Zaloom no papel do carismático Beakman, sempre acompanhado por seu rato de laboratório gigante Lester e diferentes assistentes ao longo das temporadas. O programa apresentava experiências malucas, explicações acessíveis e muito humor nonsense, transformando conceitos complicados em algo divertido até para quem detestava física ou química na escola.
No Brasil, a série se tornou um fenômeno graças à TV Cultura, que a exibiu por anos, marcando gerações de crianças que descobriam, riam e aprendiam ao mesmo tempo.
5 curiosidades sobre O Mundo de Beakman
- Baseado em tirinhas de jornal – O programa nasceu a partir de uma tira chamada You Can with Beakman and Jax, publicada nos anos 80.
- O traje icônico – O jaleco verde de Beakman se tornou uma marca registrada, pensado para ser visualmente chamativo na TV.
- Lester, o rato – Apesar de parecer um personagem aleatório, Lester tinha uma função: ser o “público cético”, sempre questionando Beakman, como qualquer criança faria.
- Prêmios e reconhecimento – A série foi indicada a vários prêmios, incluindo o Emmy, consolidando sua relevância na TV educativa.
- Ainda ativo – Paul Zaloom continua fazendo apresentações como Beakman até hoje, em eventos e palestras pelo mundo.
A influência sobre os millennials
Para quem cresceu assistindo, Beakman foi quase um professor informal. Ele despertou curiosidade científica em uma época em que a internet ainda engatinhava. Muitos millennials que hoje trabalham com tecnologia, engenharia e comunicação já declararam que Beakman foi parte da sua inspiração.
Além disso, o programa ajudava a quebrar a ideia de que ciência era “chata” ou inacessível. Em plena era de “faça você mesmo”, Beakman já ensinava a montar experimentos com coisas simples de casa — algo que até hoje ecoa no YouTube e na cultura geek.
Onde assistir hoje em dia
Atualmente, O Mundo de Beakman pode ser encontrado em versões dubladas no YouTube, com vários episódios disponíveis gratuitamente. Algumas edições também circularam em DVDs, mas são raras de achar. Infelizmente, a série não está em nenhum streaming oficial no Brasil, o que aumenta ainda mais seu status de “relíquia nostálgica”.
Onde estão os personagens hoje em dia?
O próprio Paul Zaloom continua vestindo o jaleco verde em eventos pelo mundo, mantendo vivo o espírito do Beakman em palestras e convenções de ciência. Já o icônico Lester, interpretado por Mark Ritts, infelizmente faleceu em 2009, mas segue sendo lembrado como parte essencial do charme da série. As assistentes, que foram trocando ao longo das temporadas (Josie, Liza e Phoebe), seguiram caminhos diferentes: algumas seguiram carreiras no entretenimento, outras se afastaram da TV. Essa rotatividade das assistentes, aliás, virou uma marca curiosa do programa, mas sem nunca tirar o brilho de Beakman e seu rato resmungão.
Vale a pena revisitar?
Com certeza. Claro, alguns efeitos especiais parecem datados e certas piadas são típicas dos anos 90, mas a essência permanece: aprender de forma divertida e curiosa. Assistir hoje é revisitar a infância com aquele sentimento bom de nostalgia, além de perceber como a TV educativa tinha um poder incrível.
Para quem nunca viu, é uma ótima oportunidade de descobrir o porquê de tanto carinho. Para quem já acompanhava, é reencontrar um velho amigo que ainda sabe arrancar risadas e despertar interesse pela ciência.
👉 E você, também passou tardes assistindo Beakman na TV Cultura?