The Big Bang Theory: nerds, risadas e muitas referências
Se você viveu os anos 2000 e não assistiu a pelo menos um episódio de The Big Bang Theory, sinto dizer, mas você perdeu metade das piadas em churrascos e rodas de amigos. A série estreou em 2007 e trouxe para a TV aberta o que antes ficava restrito a fóruns da internet: cultura nerd, Star Wars, quadrinhos e videogames.
Leonard, Raj, Howard e Sheldon formam aquele quarteto clássico de cientistas brilhantes, mas que travam só de tentar conversar com alguém “normal”. A Penny chega para bagunçar essa rotina e, no fim, vira quase o elo entre os dois mundos: o da vida social e o das referências que só quem ficou horas no World of Warcraft entenderia.
Vale a pena rever The Big Bang Theory?
Com certeza!
- Os episódios são curtos, dá para maratonar fácil.
- As referências continuam atuais (e até nostálgicas).
- A evolução dos personagens, de nerds solitários para adultos com família, é muito divertida de acompanhar.
- E claro, sempre tem espaço para ouvir um “Bazinga!” de vez em quando.
Young Sheldon: o passado (fofo e caótico) de um gênio
Depois de 12 temporadas de The Big Bang Theory, a pergunta era: e agora? Foi aí que nasceu Young Sheldon, spin-off que mostra a infância do nosso querido gênio antissocial.
A série é ambientada no Texas dos anos 80/90 e foca na infância de Sheldon. Aqui a graça não está só nas piadas, mas no choque cultural: um menino prodígio que fala de física quântica enquanto a família só quer ver futebol americano e manter os pés no chão.
O que faz Young Sheldon especial?
- O pequeno Iain Armitage arrasa como Sheldon criança (já com aquele jeitinho peculiar).
- Mary, a mãe, é praticamente uma heroína de paciência.
- A Meemaw, a avó, rouba a cena sempre que aparece.
- E ainda tem várias conexões diretas com The Big Bang Theory, que fazem o fã sorrir como quem encontra um easter egg no meio do episódio.
5 Curiosidades sobre The Big Bang Theory e Young Sheldon
- Sheldon quase teria outro nome - Originalmente, Sheldon se chamaria “Kenny”. Sorte a nossa que mudaram de ideia, porque “Bazinga, Kenny!” não teria o mesmo impacto.
- A Penny quase não existiu - No episódio piloto original, a vizinha dos nerds não era Penny, mas Katie, uma garçonete com personalidade bem mais ácida. Foi só depois que Kaley Cuoco entrou que a personagem ganhou o tom mais leve e conquistou o público.
- A música de abertura foi feita sob medida - A icônica abertura de The Big Bang Theory foi composta pela banda Barenaked Ladies. A canção virou marca registrada da série e até quem nunca maratonou sabe cantar.
- Conexão entre as séries - Em Young Sheldon, a voz do narrador adulto é do próprio Jim Parsons (Sheldon em The Big Bang Theory). Isso dá a sensação de que a série é uma memória contada pelo Sheldon já crescido.
- Recorde de audiência - The Big Bang Theory foi uma das sitcoms mais assistidas do mundo. Em seu último episódio, em 2019, mais de 18 milhões de pessoas acompanharam o desfecho nos EUA.
Maratonar as duas juntas é sucesso garantido
Rever The Big Bang Theory e depois mergulhar em Young Sheldon é tipo assistir o making of da própria vida do Sheldon. Uma mostra a jornada de amizade e amadurecimento, e a outra explica de onde vêm todas as manias e peculiaridades dele.
Se você gosta de séries de comédia com coração, essa dobradinha é praticamente obrigatória. E convenhamos: Sheldon adulto pode ser engraçado, mas Sheldon criança tentando sobreviver no Texas é um evento à parte.